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Poema: Calabouço do Castigo

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Calabouço do Castigo Sozinho em devaneios que giram devagar, sou sombra entre sussurros, silêncio a pulsar. Pus-me a sorrir, tímido, num sopro febril, que a solitude me faz, doente e febril. Tenebrosa escuridão, remorso que se enreda na melancolia, a cada dia que passa, renasço para o dia, mas a noite me acalenta com sua negritude vazia. De uma alma fúnebre, sinto a dor da partida — um grito mudo entre as pedras frias, quase um lamento que a madrugada quer ocultar. Quis me embriagar em seus mistérios, perder-me em seus segredos ancestrais, mas sei que não posso me livrar do cemitério, do peso das corujas a agourar sinais. Agouro sinistro que lembra o calabouço do castigo, nasci no canto dessas vozes — morri sem sequer divagar, nascentes noites sem luar, morrestes sem entender a palidez do teu olhar. Vi o sossego martirizando o peito, sorri enquanto nadava em tormento, cresci s...

Poema: Ferida Aberta sem Abrigo

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir!



Poema: Ferida Aberta sem Abrigo



No peito, um eco antigo — ferida aberta sem abrigo.

Não há gaze para a dor que o tempo não quis curar.

Arrependimento é verbo mudo, sussurro que se perde na curva do que não foi.

Um sentir sem direção, amor que talvez jamais nasceu, miragem em pele e olhar.

Mais uma vez, deitei palavras ao vento, no abrigo do teu ouvido — promessas diluídas no infinito de um adeus.

Teu rosto, cenário ausente de riso, pintura que o tempo apagou.

E o que chamávamos de felicidade, talvez fosse apenas isso: um prelúdio, um suspiro, um vazio.



É isso! Até a próxima!



Autoria: Luciano Otaciano 



Comentários

  1. Olá Luciano,

    Um poema que dói pelo silêncio que deixa. A delicadeza do sentimento torna ainda mais fundo esse arrependimento que não encontra lugar para descansar. Parece que o tempo passou por cima de tudo, menos da ferida. Belo e triste como certas verdades que a vida insiste em nos devolver.

    Abraço querido
    Fernanda

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    1. Oi, Fernanda! Muito obrigado pelo comentário querida. Abraço amiga.

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  2. Luciano um profundo poema que você trouxe, feliz quinta-feira pra você abraços.

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    Respostas
    1. Oi, Lucimar! Muito obrigado. E pra você uma feliz quinta feira também. Abraço!

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