Olá caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir. AQUI O TEMPO NÃO PASSA Aqui, onde o tempo não passa, sinto tua falta como se me faltasse o ar. A respiração pesa feito pedra bruta, e teu corpo é um convite ao desejo e à entrega total. Teu toque desperta o fogo que habita em mim. Teu beijo é revelação, paixão completa, um instante em que corpo e alma se reconhecem. Talvez eu não tenha tempo de redenção, talvez me perca de vez em tua imensidão, talvez sinta medo de me entregar, ou que tu não queiras me encontrar. Os dias seguem lentos, insossos, sem graça, mas ainda assim sigo vivendo e aprendendo. Quando o universo decidir, estará decidido, e eu, por fim, serei redimido de meus erros do passado e do presente. O futuro é incerto como chuva que cai às vezes para aliviar o calor, mas na ciranda da vida eu miro o teu altar, onde minha alma encontra repouso e chama. Gostaram? Até a próxima!
Vazio, ao tentar a imaginar a inimaginável dimensão do mundo e
as aplicações da vida quanto ao próprio ato de existir, pequenas coisas
tornam-se tão banais que me sinto desestimulado a fazê-las. Ainda que
possam aparentemente possuir alguma importância, ao analisar suas
proporções físicas e não físicas em um plano menos superficial, conclui-se
que as pequenas e rotineiras tarefas que preenchem nosso cotidiano são,
na verdade, uma lastimável perda de tempo. Muitas ainda podem ser
utilizadas como ferramenta para alcançar um objetivo maior e mais
distante, mas muitas simplesmente não.
Conhecer alguém, conhecer alguém de verdade, tornar familiares
as nuances de cada emoção misteriosa e encher o próprio coração com o
êxtase da existência alheia; em outras palavras, puramente, amar, aceitar,
aceitar alguém de verdade, sem cobranças, porque, há em cada defeito
humano uma singular perfeição divina e em cada lágrima e suspiro e
dessossego e derrota, a mais crua das poesias do mundo.
Amar, ouvir cada palavra mal dita como se o timbre da voz alheia
possuísse, no mínimo, a mais crua das poesias do mundo. E desejar
entregar tão facilmente a própria alma tão somente a troco de... amor.
Amar, porque há no amor todo o equilíbrio e o caos do universo e é do
caos que surge a mais pulsante beleza da vida.
Eu perguntei a mim mesmo; pode um coração que jamais
provou do amor, amar? Será um homem não amado capaz de conhecer,
em vez de reconhecer, o amor em alguma outra coisa qualquer?
Pouco pensei, logo entendi que sim. O ser humano, como todas
as criaturas vivas, é feito de amor, por amor e sobretudo, para amar. A
necessidade desse sentimento existe e coexiste com a sua própria
realidade humana, e, assim, todo homem e mulher, antes mesmo de
nascer, ama e desama com a mesma naturalidade com a qual a vida lhe
possui, e seu coração se enche e se extasia, involuntariamente, com a
gratidão gloriosa do amar, em um processo simples e contínuo como um
rio desaguando.
as aplicações da vida quanto ao próprio ato de existir, pequenas coisas
tornam-se tão banais que me sinto desestimulado a fazê-las. Ainda que
possam aparentemente possuir alguma importância, ao analisar suas
proporções físicas e não físicas em um plano menos superficial, conclui-se
que as pequenas e rotineiras tarefas que preenchem nosso cotidiano são,
na verdade, uma lastimável perda de tempo. Muitas ainda podem ser
utilizadas como ferramenta para alcançar um objetivo maior e mais
distante, mas muitas simplesmente não.
Conhecer alguém, conhecer alguém de verdade, tornar familiares
as nuances de cada emoção misteriosa e encher o próprio coração com o
êxtase da existência alheia; em outras palavras, puramente, amar, aceitar,
aceitar alguém de verdade, sem cobranças, porque, há em cada defeito
humano uma singular perfeição divina e em cada lágrima e suspiro e
dessossego e derrota, a mais crua das poesias do mundo.
Amar, ouvir cada palavra mal dita como se o timbre da voz alheia
possuísse, no mínimo, a mais crua das poesias do mundo. E desejar
entregar tão facilmente a própria alma tão somente a troco de... amor.
Amar, porque há no amor todo o equilíbrio e o caos do universo e é do
caos que surge a mais pulsante beleza da vida.
Eu perguntei a mim mesmo; pode um coração que jamais
provou do amor, amar? Será um homem não amado capaz de conhecer,
em vez de reconhecer, o amor em alguma outra coisa qualquer?
Pouco pensei, logo entendi que sim. O ser humano, como todas
as criaturas vivas, é feito de amor, por amor e sobretudo, para amar. A
necessidade desse sentimento existe e coexiste com a sua própria
realidade humana, e, assim, todo homem e mulher, antes mesmo de
nascer, ama e desama com a mesma naturalidade com a qual a vida lhe
possui, e seu coração se enche e se extasia, involuntariamente, com a
gratidão gloriosa do amar, em um processo simples e contínuo como um
rio desaguando.
Oi Luciano, belo texto!
ResponderExcluirParabéns, imagino que seja de sua autoria né..
Beijo Mila
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOi, Camila! Esse trecho está presente em meu livro "Reflexões de Vida". Sim, é de minha autoria. Beijos!
ExcluirOiii Luciano
ResponderExcluirLindas palavras, servem pra refletir bastante sobre amagnitude de vida e o quanto a gente è sò um pontinho nesse universo enorme. O segundo parágrafo foi o que mais gostei, descrevendo bem as nuances do ser humano
Beijos, Alice
www.derepentenoultimolivro.com
Oi, Alice é sim somo s um pontinho insignificante na magnitude do Universo. Grato pela visita e comentário. Beijos!
ExcluirConcordo que é no caos que criamos coisas belas e amorosas.
ResponderExcluirBelo texto.
Bom fim de semana!
O blog JOVEM JORNALISTA retornou do HIATUS DE INVERNO com dois posts interessantes.
Até mais, Emerson Garcia
Jovem Jornalista
Fanpage
Instagram
Obrigado
Excluir