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Conto: Mãe África

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de conto por aqui. Vem conferir! Conto: Mãe África  No coração pulsante da África, onde o sol se derrama sobre planícies douradas e rios serpenteiam como veias de um corpo antigo, vivia Kofi. Jovem de espírito inquieto, carregava nos olhos a chama das histórias que contava e nos sonhos o desejo ardente de explorar o mundo. Mas, entre todas as aventuras imaginadas, havia uma que se destacava: encontrar um amor que fosse mais profundo que a terra que o sustentava, mais vasto que o céu que o abrigava. Em uma tarde calma, sob a sombra generosa de uma árvore centenária, Kofi avistou uma figura distante. Cada passo da jovem parecia reverberar em seu peito, despertando uma curiosidade que logo se transformou em fascínio. Era Amina, com olhos profundos e penetrantes, pele luminosa como o orvalho da manhã. Ela caminhava em busca de um remédio para a doença de sua mãe, mas encontrou, naquele encontro inesperado, um aliad...

Conto: Mãe África

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de conto por aqui. Vem conferir!



Conto: Mãe África 



No coração pulsante da África, onde o sol se derrama sobre planícies douradas e rios serpenteiam como veias de um corpo antigo, vivia Kofi. Jovem de espírito inquieto, carregava nos olhos a chama das histórias que contava e nos sonhos o desejo ardente de explorar o mundo. Mas, entre todas as aventuras imaginadas, havia uma que se destacava: encontrar um amor que fosse mais profundo que a terra que o sustentava, mais vasto que o céu que o abrigava.

Em uma tarde calma, sob a sombra generosa de uma árvore centenária, Kofi avistou uma figura distante. Cada passo da jovem parecia reverberar em seu peito, despertando uma curiosidade que logo se transformou em fascínio. Era Amina, com olhos profundos e penetrantes, pele luminosa como o orvalho da manhã. Ela caminhava em busca de um remédio para a doença de sua mãe, mas encontrou, naquele encontro inesperado, um aliado, um companheiro.

Juntos, eles percorreram a exuberante natureza africana: rios que cantavam, florestas que respiravam e montanhas que desafiavam a coragem. Riam, compartilhavam histórias, sonhos e silêncios. Cada gesto e cada palavra fortaleciam a conexão que crescia entre eles, como se o próprio universo estivesse curvando-se para uni-los. Kofi via em Amina não apenas uma jovem, mas a encarnação da coragem, da sabedoria e da luz que ele tanto procurava.

O amor deles, intenso e delicado, encontrou obstáculos que pareciam maiores que a própria África. Amina era prometida a outro, conforme tradições milenares de sua tribo, e o respeito às raízes de sua família a prendia entre o coração e a cultura. Kofi, por sua vez, sentia a tensão entre o desejo e a compreensão do valor das tradições. O mundo ao redor parecia conspirar contra a união, mas seu vínculo crescia em força e significado a cada desafio enfrentado.

Guiados pelas estrelas africanas e pelo murmúrio do vento, Kofi lembrou-se de uma lenda ancestral: no topo das montanhas Simien, uma vez por ano, uma cerimônia sagrada permitia que duas almas apaixonadas se unissem, mesmo diante de obstáculos intransponíveis. Movidos pela esperança, decidiram atravessar planícies e encarar penhascos, enfrentando tempestades e fadigas, mas jamais abandonando o caminho do coração.

Quando finalmente alcançaram o cume, a vastidão da paisagem se abriu diante deles como um altar natural. Um ancião os aguardava, guardião das tradições e da sabedoria ancestral. Ele escutou suas histórias, suas dúvidas e seus medos, e, com a bênção das montanhas e da terra, conduziu a cerimônia. Kofi e Amina, de mãos entrelaçadas, sentiram a energia do amor atravessar cada fibra de seus corpos, unindo-os de maneira indissolúvel.

Retornaram ao vilarejo de Kofi transformados, reconhecidos não apenas pelo amor que compartilhavam, mas pela coragem de desbravar o mundo e desafiar as limitações impostas pelas tradições. A comunidade acolheu-os com respeito e admiração, compreendendo que o amor verdadeiro, quando genuíno, transcende fronteiras e obrigações.

Assim, Kofi e Amina tornaram-se símbolos de perseverança, coragem e paixão. Suas histórias ecoaram pelo continente, de geração em geração, lembrando que a vida, assim como a África, é vasta e cheia de caminhos, e que o amor é um tesouro pelo qual vale a pena lutar, mesmo quando tudo parece conspirar contra.



É isso! Até a próxima!



Autoria: Luciano Otaciano 



Que cada um de vocês possa desfrutar das festividades com alegria e que o ano de 2026 se revele repleto de amor, muita luz, felicidade e bênçãos abundantes. Que as experiências que compartilham sejam como estrelas cintilantes em uma vasta noite, iluminando o caminho à frente. Retorno depois das festas de fim de ano. Até lá leitores! Muito obrigado à todos que compartilharam seus comentários por aqui. Nos vemos em 2026. Até lá.  

Comentários

  1. Que bela história de amor. Por mais histórias como essa. Um bom natal e 2026. Até as festas de fim de ano.

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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  2. Belo conto, amigo! Também acredito que, quando buscamos sinceramente o amor, ele nos leva em viagens que ultrapassam tudo que podemos pensar! Meu abraço, boa semana.

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  3. Luciano que história linda do Kofi e da Amina, essa história poderia se tornar um filme, passando pra desejar uma feliz segunda-feira abraços.

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