Pular para o conteúdo principal

Poema: Aqui O Tempo Não Passa

Olá caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir. AQUI O TEMPO NÃO PASSA Aqui, onde o tempo não passa, sinto tua falta como se me faltasse o ar. A respiração pesa feito pedra bruta, e teu corpo é um convite ao desejo e à entrega total. Teu toque desperta o fogo que habita em mim. Teu beijo é revelação, paixão completa, um instante em que corpo e alma se reconhecem. Talvez eu não tenha tempo de redenção, talvez me perca de vez em tua imensidão, talvez sinta medo de me entregar, ou que tu não queiras me encontrar. Os dias seguem lentos, insossos, sem graça, mas ainda assim sigo vivendo e aprendendo. Quando o universo decidir, estará decidido, e eu, por fim, serei redimido de meus erros do passado e do presente. O futuro é incerto como chuva que cai às vezes para aliviar o calor, mas na ciranda da vida eu miro o teu altar, onde minha alma encontra repouso e chama. Gostaram? Até a próxima!

Resenha: Aranha, A Artista

LIVRO: ARANHA, A ARTISTA

ANO DE LANÇAMENTO:  2020

AUTORA: NNEDI OKORAFOR

EDITORA: MORRO BRANCO

NÚMERO DE PÁGINAS: 29

CLASSIFICAÇÃO: ☆☆☆☆☆



Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de resenha por aqui. Vamos conhecer a obra!



Por acaso vocês leitores conhecem  alguma obra de ficção científica que se passa na Nigéria? Eu nunca tinha lido nenhuma, até ser apresentado pela editora Morro Branco ao conto ARANHA, A ARTISTA, da escritora Nnedi Okorafor. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, ela é filha de nigerianos e tem uma forte ligação com a terra natal de seus pais. A história se passa em um futuro próximo, numa pequena aldeia situada no delta do Rio Níger, uma área dominada por grandes empresas petrolíferas, tanto na ficção quanto na vida real. No conto, os oleodutos são protegidos por aranhas robóticas (chamadas de “zumbis” pela população) que matam quem se aproxima das tubulações. Tudo isso com o aval do governo nigeriano. Já pensou se essa moda pega por aqui hein num futuro próximo!  Uma das moradoras dessa aldeia é Eme, a narradora do conto. Ela é uma mulher solitária e vítima constante da violência do marido, que tem na música e no violão seus poucos momentos de alegria. Numa noite, o som do instrumento atrai uma das aranhas e elas desenvolvem uma inesperada conexão. Será que aquela máquina programada para ser agressiva poderia possuir inteligência e sensibilidade?

Em sua superfície, o conto apresenta o bom e velho embate entre humanos e máquinas, mas a história possui muitas outras camadas que não citarei para não dar spoiler. Okorafor denuncia a violência contra mulheres, a ganância das grandes corporações, a omissão do governo e a destruição da natureza. A escritora também aborda como a arte pode aproximar os opostos, reduzir diferenças e gerar empatia. A leitura é bastante enriquecedora e traz muito frescor, já que fugimos do padrão do escritor branco de ficção científica e conhecemos uma escritora preta que situa sua história no continente africano. É isso pessoal. Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima!



Comentários

  1. Bom dia:- acredito que seja um livro super interessante de ler.
    .
    Saudações poéticas e amigas
    .

    ResponderExcluir
  2. Bom dia Ryk@rdo! Sim é um conto muito bom. Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Sim foi muito boa. Este conto aqui é maravilhoso.

    ResponderExcluir
  4. Oi Luciano, gostei muito da sua resenha. Achei a trama interessante e fiquei curiosa para saber o desfecho. Acho que nunca li nada ambientado na Nigéria.

    Até breve;
    Helaina (Escritora || Blogueira)
    https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
    https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Helaina! Que bom que a resenha tenha lhe agradado. Sim achei-o bastante interessante. Essa foi a primeira vez que li um livro ambientado na Nigéria, e gostei muito. Abraço!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog