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Poema: Rosa

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Rosa Rosa, com tua cor encantadora. Tão bela és, ó flor sedutora. Tu és símbolo de amor e paixão.  Transbordas vida em cada coração. Teu perfume exala em cada canto. Enfeitando jardins, o mundo encantando.  Tuas pétalas macias desabrocham.  Como um abraço que o coração deseja. Rosa rubra, intensa e vermelha. Expressas a paixão que se atrela. Tu és o símbolo da força feminina. Com tua beleza que fascina. Mas há também a rosa branca. Que transmite paz e alma inocente. Com sua delicadeza e pureza. Enfeitiça em sua beleza. As rosas amarelas irradiam alegria. Espalham sorrisos na grande metrópole da monotonia. Com seu brilho dourado e vibrante. Colorem a vida, como um instante. Rosas, flores tão especiais. Que embelezam os dias e são naturais. A tua imortalidade em poesia se traduz. Ensinando o amor e a resiliência à luz. Que a rosa, em toda sua exuberância. Continue a ser símbolo de e

Resenha: A Vovó Chamou O Diabo para a Ceia

Livro: A Vovó Chamou o Diabo para a Ceia
Editora: Amazon
Autor(a): Juliana Daglio

Sinopse:
Poucas coisas nesse mundo têm mais de dois nomes; dentre elas está a realeza brasileira, as genitálias humanas, o próprio ato sexual, e, claro, o Diabo. Seria difícil escolher entre uma de suas múltiplas alcunhas.”
A Ceia de Natal está posta à mesa. A Velha casa dos Vieira arrumada e enfeitada com luzes coloridas e guirlandas. Os quatro filhos da falecida matriarca já chegaram, três dos onze netos também vieram. Os sete membros da família estão sentados na sala, esperando para cumprirem o último desejo de Olegna: assistirem juntos o vídeo com suas últimas palavras.
Quando o rosto da mulher aparece na tela, já abatida pela doença que ceifou sua vida, sua família mal pode acreditar nas palavras ouvidas. Ao que parece, há um convidado especial entre eles; as portas estão fechadas, os telefones mudos, o pavor se alastrando e os velhos problemas da família emergindo e trazendo o caos. A ceia não é mais feita de peru, farofa com uva passa e salpicão. A refeição principal agora são os pecados e a alma dos Vieira.
Porque a Vovó chamou o Diabo para a Ceia, e ninguém vai sair vivo de lá.

Olá queridos leitores e leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.

A leitura desse conto natalino em tom de terror e sangue jorrando em desgraças da família reunida na data comemorativa diz muito à nossa sociedade, que por vezes, esquece os laços afetivos de sangue que os une, lembrando que os existe somente em épocas festivas como o Natal por exemplo. A obra é de fato uma crítica a esse comportamento hipócrita enrustido na raça humana, sobretudo quando o assunto é sobre comemoração. As mortes elaboradas nesse conto são de tirar o chapéu de quem as criou, não à toa Juliana Daglio é uma das melhores autoras desse país tropical merecidamente. O sangue exposto de forma suave, mas não menos visceral é digno de comparação com os melhores do gênero como Poe e o senhor Stephen King para quem quiser fazer a comparação. A suavidade da escrita de Juliana Daglio com sua extrema destreza e singularidade na narrativa dão um charme todo especial à esse conto. Se você leitor(a) ler o conto no Natal por exemplo, acredito que a sensação da leitura será diferenciada da realizada fora da data comemorativa, pelo simples motivo de tudo o que está descrito parecer tão verídico que, provavelmente você nunca mais terá os mesmos olhos para o Natal. O conto não chega a ser assustador, contudo a sensação de pavor e nebulosidade sombria e macabra é um pouco assustador, principalmente se você for uma pessoa de uma sensibilidade mais aguçada. De todo o modo é uma leitura agradabilíssima e super rápida de se fazer, só não tenha arrepios inebriantes depois, principalmente depois da zero hora com as velas apagadas daquela ceia sepulcral. O conto é mais que indicado, muito bom e cada vez mais admiro o talento nato de Juliana Daglio.

Quote favorito.

Fausto e os meninos ficaram presos no hotel disse Carlota, num tom falso de parcimônia.

Com a explicitação desse quote finalizo a resenha. Espero que tenham gostado e até a próxima!

Comentários

  1. Olá, Luciano.
    Eu peguei esse livro grátis no Halloween. Mas fiquei sem coragem de ler por causa do título hehe. Já li outros livros da autora e assim que der vou ler ele.

    Prefácio

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    Respostas
    1. Oi, Sil! Quando puder não deixe de o ler, irá se agradar da leitura.

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