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Poema: O Sol, o Azul Que Encena a Ilusão

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: O Sol, o Azul Que Encena a Ilusão O céu — um manto azul que encena a ilusão — traz consigo o riso fácil da distração. O sol, farol de dentro, acende meu pensamento em claridade urgente. Busco sensatez no silêncio, discernimento entre as sombras do intento. Que a luz revele os contornos do caminho, mesmo quando sou apenas um eco do eu sozinho. Nasce o dia — tênue, terno, um sopro manso no inferno das dúvidas e da inquietação. O coração, cansado da repetição, grita calado sua exaustão. A natureza ferida em sua essência bela, dorme sob o concreto da era primitiva. O mar — vasto, intacto, abismo e cura — traz memória do que somos, sem censura. Papagaio falante corta o céu em desalinho, sem bússola, sem ninho. E o céu, cúmplice da alienação, pinta de festa a distração. A praia se entrega ao verão, a beleza exposta, moldada em tentação. Mulheres-escultura, sol e sedução, colírio e v...

Resenha: No Fim, o Silêncio

Livro: No Fim, o Silêncio
Editora: Amazon
Autor(a): Alana Gabriela

Sinopse:
Aisha está acostumada com o barulho da guerra, a fumaça laranja, os bombardeios, os gritos. Ela aprendeu que primeiro vem as disputas, homens medindo força, soltando farpas. Depois o estouro da guerra. A notícia que todos temiam se torna densa como o ar, palpável, real. As mortes, os corpos, a vida extinguida, tudo jaz no meio da destruição. As cicatrizes de algo muito ruim cobrem raios e raios de quilômetros. A desgraça, uma nova visão do que sobrou. O problema é que Aisha não está acostumada com isso: o resto, o fim, o silêncio.

Olá queridos leitores e leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.

Nesse conto narrado em primeira pessoa pela garota Aisha que na Síria em meio a guerra presencia a angústia da querida avó e tantos outros seres humanos em meio à guerra.

A narrativa é envolvente, juntamente com a escrita de Alana Gabriela que dispensa comentários temos as sensações de desespero e aflição de a menina Aisha. As cenas foram bem detalhadas e toda a carga dramática colocada a toda prova nesse breve conto, porém tenso. A situação vivida pela garota é difícil de ser descrita de forma fria, pois temos uma carga emocional muito intensa jogada para o leitor(a) se sentir inserido na trama. O conto é muito bem escrito, e também possui todas as características necessárias para quem o lê sinta todo o drama, que em suas poucas páginas o compõem. Não é segredo para ninguém de que Alana Gabriela é minha autora predileta, já li e reli muitos livros e contos de sua autoria, e pra mim ela é inigualável. Se você curte uma estória com dados históricos bacanas de uma guerra na Síria com toda a carga dramática que a obra tem, não deixe de conferir esse conto.

Quote preferido.

Ela é esse serzinho franzino, enrugado e fraco que sobreviveu à guerrra, mas que vive na guerra.

Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!

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