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Poema: Vacuidade

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Vacuidade No mundo da vacuidade eu me encontro. O vazio permeia cada canto do meu ser. A ausência de sentido me invade e confronto. Uma alma perdida sem nada a querer. Dentro dessa vastidão desprovida de luz. Sinto-me aprisionado numa existência sem brilho. A busca por propósito é uma luta árdua e confusa. Pois tudo ao meu redor se desfaz em restos de entulho. Quanto mais eu busco, mais vazio encontro. Pois a vacuidade é uma companheira constantemente presente. Nada preenche minha alma e meu desespero é um afronte. Perdido em um labirinto sem saída aparente. Vacuidade, cruel e desolada. Como posso escapar desse abismo sem fim? Sinto-me como um ator num palco sem plateia. Representando uma farsa vazia para mim. Mas no âmago desse vácuo, sutilmente. Percebo que a vacuidade é parte da jornada. É nela que encontro a oportunidade. De me redescobrir e criar minha própria estrada. Pois n

Resenha: Joyland

Livro: Joyland
Editora: Suma de Letras
Autor: Stephen King

Sinopse:
Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado - e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer - e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

Olá queridos leitores e queridas leitoras, hoje eu trago para vocês a resenha do mestre do terror conhecido carinhosamente como senhor King. Venham comigo descobrir as minhas impressões à respeito da obra.

Ler algum livro do senhor King é sempre prazeroso mas sem mais delongas vamos ao que interessa, vejam o que achei da obra "Joyland". Como de costume começarei falando sobre os personagens da obra.


Falando sobre os personagens da obra:

Devin Jones é o típico bom rapaz que aos seus vinte anos torna-se o queridinho de Joyland, um parque de diversões. Sua personalidade é carismática, ele é sincero e bastante afetuoso. Tem a capacidade de aprender o ofício que lhe ensinam rapidamente, e encontra tempo pra ajudar algumas pessoas da morte e investigar um misterioso assassino que tem rondado o parque. Há também Mike, o garoto na cadeira de rodas e a sua pipa, e também Annie Ross, sua mãe. Além desses, outros personagens bastante carismáticos, os quais o senhor King os descreve de forma detalhada. Mesmo com todo o carisma e o esforço de Devin Jones para desvendar o mistério por trás da garota Linda Grey que assombra o trem fantasma do parque, quem seria o serial killer que ronda Joyland? Dentre os personagens da trama, o que eu mais me identifiquei foi Devin Jones.

Falando sobre a leitura do livro:

Apesar de todo o drama do livro eu esperava um pouco mais de Stephen King nessa obra, bem mais, muito mais, afinal o cara tem um baita nome, não é verdade? No meu entender ele não se preocupou em aprofundar o mistério policial do livro e o suspense sobrenatural. Não que o sobrenatural e o mistério policial não existam na obra, no entanto o excelente desenvolvimento junto ao drama dos personagens acabou relegado e eclipsando em segundo plano esses dois aspectos essenciais da trama que quase passou despercebido no decorrer da leitura. No meu entender é aí que o livro deixa a desejar. Como thriller de um suspense policial com assassinatos de serial killer em um parque de diversões. com uma pitada sobrenatural, fazendo uma das vítimas assombrar o parque, o livro é mediano, para não dizer decepcionante. Porém, isso não tira o brilho da obra, a história foi muito bem escrita, com momentos emocionantes, mas outros nem tantos.

A trama foi, às vezes, bem divertida e ousada em certos momentos, com um bom aprofundamento nos personagens que giram ao redor de Devin Jones. Apesar de um pouco decepcionado, "Joyland" conseguiu me agradar bastante em outros aspectos pois eu costumo ser exigente com a leitura de um livro. O livro mostra o valor dos sentimentos humanos como a amizade, por exemplo. A escrita de Stephen King é perfeita, impecável como sempre.

Meu quote favorito:

''Você salvou a garotinha, mas meu querido rapaz! Você não pode salvar todo mundo.''
Pág. 1O4

Finalização:

A capa e a diagramação me agradaram, o que não me agradou foi que não existem capítulos, a obra é lida de forma direta. Sendo assim, acredito que "Joyland" seja um dos, se não, o livro mais light do senhor King. Creio que a leitura agradará a muitos, quanto as pessoas exigentes nem tanto. Mas num todo, é um bom livro para se ler. O final foi bom, e enfim, o recomendo. O livro é muito bom, apesar de todas essas resalvas que eu mencionei do livro. Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!

Comentários

  1. Eu imaginava que a obra não agradaria tanto aos fãs de King porque não vi muitos elogios a ela pela intenet a fora. Muita gente estava reclamando dizendo que o livro não era tão bom quanto as outras obras de King, o que é uma pena porque ele é incrivelmente talentoso. Por conta do livro não manter o nível de qualidade de suas outras obras que eu coloquei ele lá no fim da minha lista de livros dele que desejo ler. Espero que na próxima obra do autor que você ler, tenha uma experiência ainda melhor do que essa.

    Abraço,
    Parágrafo Cult

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    Respostas
    1. Oi, Larissa! A obra não é ruim, mas existem muitas falhas tornando o livro muito fraco, comparado com outros do Stephen King. Abraço!

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  2. Olá, Luciano.
    Eu já tenho que discordar de você logo lá no começo da resenha. Eu acho os livros do autor um tédio não prazerosos hehe. E eu já achava os livros dele chatos, e agora depois de ler It desisti de vez dele. Quanto a esse livro eu até que gostei, mas não achei nada demais.

    Prefácio

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    Respostas
    1. Oi, Sil. Que bom que a leitura lhe agradou, pois a mim não o achei tão bom assim.

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