Olá caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de reflexão por aqui. Vem conferir.
O NOVO POSSÍVEL PLANETA Y
Não é segredo para quem acompanha meu blog que sou fascinado pelas ciências do espaço. Já contei antes que vivi um tempo nos Estados Unidos, onde me dediquei à astronomia. Embora tenha enfrentado dificuldades para me adaptar e não tenha concluído meus estudos, isso nunca apagou minha paixão por essa incrível área. Hoje compartilho uma notícia que me deixou muito animado — e espero que você também sinta esse entusiasmo. Vamos juntos despertar nosso olhar para o cosmos. Astrônomos da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, divulgaram em 21 de agosto de 2025 um estudo publicado na prestigiada revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society: Letters, que sugere a existência de um novo corpo celeste no nosso Sistema Solar. Batizado provisoriamente de Planeta Y, ele teria um tamanho parecido com o da Terra e estaria muito além de Netuno, na fria e misteriosa região conhecida como Cinturão de Kuiper. Ao analisar as trajetórias de 154 objetos que compõem essa região, os pesquisadores notaram que, a partir de cerca de 80 unidades astronômicas do Sol (aproximadamente 12 bilhões de quilômetros), as órbitas começam a se inclinar e se afastar do plano que se pensava fixo. Essa inclinação não pode ser explicada pela gravidade dos planetas já conhecidos. Com o auxílio de simulações matemáticas e físicas, concluíram que um planeta, com massa entre Mercúrio e a Terra, em uma órbita larga e levemente inclinada, poderia ser o responsável por essas mudanças gravitacionais. Sua órbita estaria entre 100 e 200 vezes a distância da Terra ao Sol, o que o torna invisível para os telescópios atuais. Importante destacar que o Planeta Y é diferente do chamado PLANETA 9, já discutido em outros estudos, pois sua influência ocorre numa região distinta do Sistema Solar. Com uma inclinação de cerca de 15 graus, ele teria força suficiente para modificar as órbitas dos pequenos corpos em sua vizinhança, como um guardião silencioso. Os cientistas esperam que as próximas observações, especialmente aquelas feitas pelo Observatório Vera C. Rubin, possam confirmar a existência deste planeta. Se confirmado, será a primeira vez em mais de 170 anos que um novo planeta é descoberto no Sistema Solar, desde a descoberta do Netuno. Fascinante, não é mesmo? É isso! Até a próxima!
Oi Luciano, eu já tinha lido você falar à respeito dessa sua paixão sim. Hoje em dia eu não acompanho muito o assunto, mas sua postagem me despertou memórias de quando eu estava na faculdade, antes de 2010 - não sei precisar o ano, e tinha um colega que gostava muito de astronomia não falava em outra coisa. Ele me convenceu inclusive a usar o programa StarCalc e lembro de ter me divertido um pouco vendo posicionamento de estrelas. É um assunto realmente fascinante.
ResponderExcluirTenha uma boa semana!
Helaina (Escritora || Blogueira)
https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)
Oi, Helaina! Em geral pessoas que são fascinadas por astronomia falam muito o tempo todo sobre. Astronomia é fascinante. Pessoalmente curto bastante essa ciência. Tenha uma boa semana também. Abraço!
ExcluirEstudar o universo é sempre empolgante, ainda mais quando se dá essas descobertas. Gosto de ler os livros do físico brasileiro Marcelo Gleiser, acho que ele tem uma visão bem interessante sobre o universo em relação com o ser humano.
ResponderExcluirOi, Eduardo! Pois é! Estudar o universo é fascinante. De pleno acordo, os livros de Marcelo Gleiser são maravilhosos. Abraço!
ExcluirUai, e o Nibiru?
ResponderExcluirTudo indica que Nibiru é inexistente.
ExcluirMuito se falou, dias atrás, de umas luzes que pareciam ser de ETs. Talve a humanidade saiba um dia se realmente há vida como a nossa por aí. A gente já sabe que tem bactéria em Marte. O que a gente quer é algo mais objetivo como humanoides ou caninos, felinos, ou até os cabeçudinhos verdes todos magrelos, nenhum gordo nem musculoso, nenhuma peituda, bunduda, nada assim.
ResponderExcluirTalvez um dia! Quem sabe. Abraço!
ExcluirO universo tem suas peculiaridades e surpresas. Também gosto de acompanhar essas notícias.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Oi, Emerson! Verdade. Valeu. Boa semana. Abraço!
ExcluirOi Luciano, tudo bem?
ResponderExcluirNão tinha ouvido falar dessa notícia ainda, mas achei muito interessante. A vastidão do universo é incrível né!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi, Priscila! Vou bem, e você? De fato a vastidão do universo é algo incrível mesmo. Abraço!
ExcluirOi!
ResponderExcluirGosto de quando notícias assim de astronomia são publicadas e por mais que também ache fascinante, é um assunto que não me dá muita vontade de ler artigos.
https://deiumjeito.blogspot.com/
Oi, Giovana! Eu entendo. Abraço!
ExcluirOi Luciano, tudo bem?
ResponderExcluirPassando aqui de novo pra agradecer a visita e desejar um bom restinho de semana.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi, Priscila! Estou bem e você? Obrigado e pra você um ótimo restinho de semana também. Abraço!
ExcluirLuciano,
ResponderExcluirPrimeiro deixa eu dizer uau!!!
Seu texto é uma bela junção entre divulgação científica e narrativa pessoal, revelando não apenas seu fascínio pela astronomia, mas também seu talento em transformar um tema técnico em leitura envolvente. Voce começa com um tom íntimo, convidando-nos para dentro de sua história. O período nos Estados Unidos, o estudo da Astronomia e o amor permanente pelas ciências do espaço. Essa introdução humaniza o texto e cria empatia, preparando os olhos de quem lê para a notícia que vem a seguir.
A partir daí, o texto se expande para o campo científico com clareza e entusiasmo contagiante. Você explica o estudo de Princeton sobre o possível Planeta Y com precisão e didatismo, tornando compreensíveis conceitos complexos como unidades astronômicas, inclinação orbital e o Cinturão de Kuiper. Mesmo ao lidar com termos técnicos, você mantém uma linguagem acessível e fluida, equilibrando o rigor da informação com o encantamento da descoberta.😉
Há uma bela harmonia entre a razão e o encanto poético do cosmos. Frases como “um guardião silencioso” e “na fria e misteriosa região conhecida como Cinturão de Kuiper” mostram a sensibilidade de quem não apenas compreende os fenômenos, mas os sente. Esse lirismo sutil torna o texto mais do que uma simples notícia: é uma celebração da curiosidade humana diante do infinito.
Amei os detalhes porque o assunto tbm me fascina.
O fechamento, leve e convidativo “Fascinante, não é mesmo?” reafirma o vínculo entre autor e leitor, transformando a informação científica em partilha emocional. Meu amigo, você consegue, assim, o mais raro dos feitos: ensinar com afeto e maravilhar com conhecimento.
Em síntese, é um texto que traduz a grandeza do universo em palavras próximas, lembrando-nos que olhar para o céu é, antes de tudo, um gesto de amor pelo desconhecido.
Um abraço,👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Fernanda
Oi, Fernanda! Muito obrigado. Fico muito feliz em saber que você tenha gostado do texto, e principalmente o tenha sentido assim tão vividamente. Mais uma vez, obrigado. Abraço!
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