Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de texto para refletir por aqui. Vem conferir!
A PERIGOSA MANIPULAÇÃO ENTRE CASAIS!
Já teve a oportunidade de cruzar o caminho de alguém que parece possuir uma habilidade sobrenatural em articular as palavras de tal maneira que você se sinta quase compelido a atender a todos os seus desejos? Já se viu aprisionado em um labirinto sem saída, como se fosse um refém da pessoa com quem compartilha não apenas sua vida, mas também seus anseios e aspirações?
Pois bem! Eu já experimentei essa realidade, uma vez que fui casado em duas ocasiões, e em ambas as uniões, o matrimônio culminou em fracasso. Em um dos relacionamentos que vivenciei, um dos inúmeros motivos que contribuíram para essa desgraça será o tema que abordarei no texto a seguir. E que fique claro: não existe amor que consiga sustentar uma relação dessa natureza, não importa o quanto se ame a outra pessoa.
À primeira vista, pode parecer um delírio, mas essa figura não utiliza correntes, não empunha uma arma contra sua cabeça nem proclama que, caso você não se submeta aos seus caprichos, algo de inominável tragédia ocorrerá. De maneira alguma! Ela se abstém de tais declarações.
Entretanto, há algo em seu timbre, na cadência de sua fala, que, mesmo desprovido de uma ameaça explícita, evoca um profundo sentimento de apreensão, medo e insegurança em você, levando-o a atender a seus apelos, ainda que isso lhe cause um desassossego interno e um profundo descontentamento!
De fato, existem indivíduos que dominam a arte de orquestrar os acontecimentos, as conversações e até mesmo os silêncios, com o intuito de alcançar seus objetivos. Esses são os chamados manipuladores. Pessoas, em geral, fascinantes, cativantes, dotadas de uma inteligência ímpar e uma sutileza de causar inveja àqueles que com quem cruzar seu caminho.
Se você já se viu enredado nas teias de uma mente manipuladora, se já se descobriu imerso na tristeza, no cansaço e na frustração, ao perceber que sua vida se assemelha mais a um fantoches nas mãos de quem insiste em proclamar amor por você, permita-me apresentar O OUTRO LADO DA MOEDA.
Por mais que a sociedade tente rotular o manipulador como algoz e o manipulado como vítima, é mais prudente que nos desfaçamos desses estigmas o quanto antes, a fim de que o manipulador possua uma chance de transmutar essa dinâmica e finalmente se libertar!
É imperativo entender que um manipulador só existe quando há também alguém que se submete a essa manipulação. Notou a sutileza? Se alguém está guiando suas ações, forçando-o a fazer o que você não deseja, é porque você está concedendo essa permissão. Você está, de certo modo, outorgando a outrem o controle sobre sua narrativa.
Ainda que saibamos que os manipuladores podem ser extremamente astutos, há apenas uma pessoa capaz de interromper essa dinâmica: você! Ninguém mais pode realizar essa façanha! E é precisamente por isso que reconhecer-se em tal situação é a maior dádiva que um manipulado pode receber.
É unicamente ao se dar conta de que se tornou alvo da manipulação alheia que se pode, finalmente, optar por não mais se submeter. É nesse instante que as rédeas de sua vida se materializam diante de seus olhos, prontas para serem retomadas!
E então? O que decidirá? Passará a eternidade lamentando-se, assumindo o papel de coitadinho, vítima frágil ou, pior ainda, do bonzinho que se dispõe a atender a todos os anseios alheios? Continuará a perpetuar essa narrativa triste, clamando que não suporta mais ser tratado dessa forma, apenas para se fazer de mártir ou suscitar pena?
Já é tempo de dizer basta, não acha? É hora de, passo a passo, dia após dia, reencontrar seus limites e reassumir o controle de sua própria existência. Na quase totalidade das vezes, o manipulador começa a esmaecer assim que o manipulado se recusa a se deixar levar! Pode não acontecer na primeira ou na segunda tentativa, mas a persistência revelará que não há mais espaço para esse jogo.
Tenha coragem, pois a vida é capaz de ser muito mais do que uma cela. Você, sem dúvida, não veio ao mundo para ser mera vítima de um suposto grande amor. Se deseja realmente vivenciar um amor genuíno e verdadeiro, deverá posicionar-se, escolher o espaço que almeja ocupar e, acima de tudo, reconhecer-se merecedora de um amor sublime. Do contrário, verá sua história se esvair, aceitando um papel insosso e sem identidade. Sem a sua identidade!
Cumpre ressaltar que essa consideração se aplica tanto a casais heterossexuais quanto a homossexuais, uma vez que não há distinção nos comportamentos que se manifestam em relacionamentos amorosos. É irrelevante se o indivíduo está unido em matrimônio a uma mulher ou a outro homem; as dinâmicas interpessoais permanecem essencialmente as mesmas, com pequeníssimas diferenças entre ambos os casos. É isso leitores! Até a próxima postagem!
Um conteúdo muito importante! É importante falar sobre esse tipo de comportamentos, pois infelizmente nem sempre sabemos com quem nos estamos a envolver!
ResponderExcluirBjxxx
Teresa Isabel Silva
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Pois é, Teresa! Infelizmente há muitos casais por aí que vivem dessa maneira. É importantíssimo abordar o assunto. Beijo!
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