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Poema: Rosa

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Rosa Rosa, com tua cor encantadora. Tão bela és, ó flor sedutora. Tu és símbolo de amor e paixão.  Transbordas vida em cada coração. Teu perfume exala em cada canto. Enfeitando jardins, o mundo encantando.  Tuas pétalas macias desabrocham.  Como um abraço que o coração deseja. Rosa rubra, intensa e vermelha. Expressas a paixão que se atrela. Tu és o símbolo da força feminina. Com tua beleza que fascina. Mas há também a rosa branca. Que transmite paz e alma inocente. Com sua delicadeza e pureza. Enfeitiça em sua beleza. As rosas amarelas irradiam alegria. Espalham sorrisos na grande metrópole da monotonia. Com seu brilho dourado e vibrante. Colorem a vida, como um instante. Rosas, flores tão especiais. Que embelezam os dias e são naturais. A tua imortalidade em poesia se traduz. Ensinando o amor e a resiliência à luz. Que a rosa, em toda sua exuberância. Continue a ser símbolo de e

Resenha: Jeito De Matar Lagartas

LIVRO: JEITO DE MATAR LAGARTAS

ANO DE LANÇAMENTO: 2015

AUTOR: ANTÔNIO CARLOS VIANA

EDITORA: COMPANHIA DAS LETRAS

NÚMERO DE PÁGINAS: 129

CLASSIFICAÇÃO: ☆☆☆☆☆




Sinopse: Vencedor do prêmio APCA em 2009, Antonio Carlos Viana lança novo livro de contos na comemoração dos quarenta anos de sua carreira literária.

Quase seis anos após a publicação de Cine privê, um dos melhores contistas brasileiros da atualidade presenteia o leitor com este marcante Jeito de matar lagartas. Ao narrar histórias do cotidiano aparentemente banais, como uma brincadeira de criança, a venda de um imóvel ou o reencontro de um jovem estudante com a antiga professora, o autor toca em questões fundamentais como o envelhecimento, o sexo (ou a ausência dele) e a solidão. Se em seu livro anterior os protagonistas passam muitas vezes por situações extremas e respondem à altura às vicissitudes da vida, em sua nova obra as personagens são ao mesmo tempo resignadas e inquietas, o que torna o resultado ainda mais surpreendente.

Para o poeta e tradutor Paulo Henriques Britto, "a escrita de Antonio Carlos Viana, que acaba de completar quarenta anos de carreira literária, caracteriza-se desde o início pela concisão, uma recusa a qualquer forma de sentimentalismo, sem que isso implique indiferença ou cinismo. O distanciamento do narrador, mesmo quando (como frequentemente ocorre) a história é contada na primeira pessoa, visa acima de tudo garantir a precisão vocabular, a limpidez da sintaxe, e tem o efeito de acentuar a verossimilhança do narrado, até quando a ficcionalidade é evidente."

Ao final da leitura destas narrativas o leitor possivelmente chegará à mesma conclusão que um de seus protagonistas: o mundo se divide "entre os de coração aflito e os de maldade extrema".




Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de resenha por aqui. Vamos conhecer a obra então! 




Não é segredo para os que me acompanham aqui no blog que gosto bastante de livros de contos. Este aqui é maravilhoso. Quer saber os motivos? Com linguagem objetiva, frases bem construídas e o uso apurado das palavras, utilizadas de maneira precisa, sem carregar o texto, a leitura se torna rápida e prazerosa. Estes são, aliás, os objetivos dos contistas, que procuram reunir num texto reduzido elementos como introdução, por meio da apresentação dos personagens, tempo e lugar, desenvolvimento da trama e conclusão, obrigando o leitor a refletir sobre o texto. O livro reúne vinte e sete contos, em sua maioria envolvendo pessoas já maduras, com nomes escolhidos de forma muito criativa. Temos, entre muitos outros, a professora Normélia, dona Deusinha, dona Delfina, dona Katucha, madame Viola, dona Maria Reina, cujo "nome era para ser Regina, mas o escrivão esqueceu o "g", que ela encontrou depois, na escuridão do corpo", a tia Eulália que roubou a namorada - sim, a namorada - de seu irmão, o tio Eunápio. Existem ainda outros personagens muito interessantes, com histórias relacionadas ao sexo, à decadência do corpo com o passar dos anos, ao prazer solitário, à (re)descoberta da paixão quando os anos começam à bater na porta. Os contos também relatam situações do cotidiano que são captadas de forma aguda e trazidas para o papel com muita proeza pelo autor. Essa capacidade de transformar em prosa as relações do dia a dia é impressionante, quanto mais em um texto enxuto e objetivo. Antônio Carlos Viana escreve seus contos aqui neste livro com maestria. Aqui nesta obra todos os contos se verifica o mesmo estilo na escrita, a mesma agilidade com as palavras, tornando agradável e recomendável a leitura. Se você assim como este que vos escreve curte ler contos, este aqui certamente irá lhe agradar por completo. É isso pessoal. Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima! 




 

Comentários

  1. Oi Luciano!
    Eita que eu nem conhecia o livro e ele é até premiado!
    Eu sou bem perdida nesse mundo viu? rs
    beeijo
    https://estante-da-ale.blogspot.com/

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    Respostas
    1. Oi, Alessandra! Sim é um livro premiado. E realmente a premiação condiz com a qualidade da obra. O livro merece o prêmio. É uma obra fabulosa, se tiver oportunidade leia-o. Beijo!

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  2. Que dia show! Vou colocar na minha lista, viu? Bju

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  3. Eu me interessei bastante pela leitura, certamente é um livro no estilo que eu gosto, também. Vou deixar anotado na minha listinha.
    Abraços, Luciano!

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    1. Não deixe de lê-lo Maju. Certamente você irá gostar bastante. Abraço!

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  4. Bom a editora tem bastante livros que me agradam, embora às vezes tenham alguns não tão bons assim. Este aqui eu curti bastante. Se puder lê-lo certamente você irá gostar bastante. Um abraço!

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