Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje eu venho avisar-lhes por meio desta postagem que darei uma pausa com o blogue. Motivo é que estou focado no meu novo livro, que inclusive é a continuação de MUDANÇAS DE UM DESTINO. Para os leitores que já leram este livro sabem que o final da história há um gancho para continuação, sendo assim aqui estou eu para continua-lo. Quero agradecer à vocês leitores por todo apoio, incentivo e carinho com este que vos escreve. Só tenho agradecer vocês. Muito obrigado e até o ano seguinte, pois neste finzinho de 2024 não haverá mais postagens por aqui. Já de antemão desejo para vocês meus queridos e queridas leitoras boas festas, e que 2025 seja de muitas bênçãos para todos que me seguem, durante este tempo. E pra aguçar um pouquinho a curiosidade de vocês, deixarei a capa do livro para vocês darem uma espiadinha. Gostaram? É isso pessoal. Muito obrigado pelo carinho. Abraços! E até breve...
Livro: Tartarugas Até Lá Embaixo
Editora: Intrínseca
Autor: John Green
Sinopse:
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.
Olá caros leitores e caríssimas leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.
Sinopse à parte, a estória mesmo é sobre Aza e o enfrentamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo, conhecido como TOC. O autor, John Green, faz uma imersão na mente da protagonista e revela suas angústias. A principal delas é o medo de contaminação por germes e micróbios. Pois é, para você que achava que não passava de frescura, esse é um assunto sério que o autor discorreu com sensibilidade, certo humor e realidade. Talvez por ser uma de suas obras auto-biográfica, ou a única, o menino verde fala com propriedade de um transtorno bem conhecido por ele, enfrentado há anos.
Partindo dessa premissa, temos um bom livro, que no meu entender foi superestimado.
Em primeiro lugar, tenho dado algumas chances para estórias Young Adult nos últimos tempos. Confesso: não é o meu gênero preferido. Porém, gosto de intercalar algumas leituras pesadas com outras mais simples, como Tartarugas até lá Embaixo de John Green. De início, lendo a sinopse, a estória não me causou grande impacto e, muito menos curiosidade. Até que percebi que aquilo que eu achava que seria a estória principal, na verdade se revelou com o pano de fundo.
Parece que Aza é uma personagem comum. É filha única, mora com a mãe e é órfã de pai. Estuda numa dessas escolas tradicionais americanas, com seus mais variados grupos – populares, nerds, atletas, e assim por diante -, tem uma melhor amiga, e um crush. A diferença é que ela sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo há alguns anos e tenta lidar com isso sem que sua vida se transforme em um infinito espiral. Consequentemente, como acontece em quase todas as estórias, tem qualidades e defeitos.
O que me agradou foi
tom de realidade do personagem – não há uma fantasia do que seria sofrer de TOC. Há uma verdadeira imersão na mente da personagem. A gente sente sua angústia, seus medos e dúvidas, como se estivéssemos dentro de sua própria cabeça, sem qualquer perspectiva de como sair e tirá-la de lá. A abordagem de diferentes perspectivas – conhecemos as dificuldades da Aza, como alguém que sofre do transtorno, e dos seus amigos, familiares e demais relacionamentos, ou seja, o ponto de vista de quem vê alguém sofrendo de TOC. A exploração do tema – a questão da representatividade é incrível! Ao abordar esse tema, John Green coloca em evidência um assunto que ainda é tabu na literatura e faz com que as pessoas que sofrem de TOC se identifiquem, se reconheçam e procurem ajuda para aprender a viver com suas dificuldades. Referências à cultura pop – Daisy é uma escritora de fanfic’s e apaixonada por Star Wars. É interessante perceber que essa é uma forma de expressão da própria personagem, a fim de lidar com os seus temores e representar as pessoas que estão a sua volta. Entretanto a obra possui falhas; vamos à elas.
O primeiro das falhas que eu particularmente nem gosto de abordar é o
hype – exageraram e saturaram a estória. Foi tanta, tanta, tanta gente falando de Tartarugas até lá Embaixo que eu não quis ver pintado na minha frente. Por isso, só li agora depois de tanto tempo, eu poderia tê-lo lido na época em que foi lançado. Tudo bem que John Green passou seis anos sabáticos, sem qualquer rastro de escrita, mas não era pra tanto né! Outro ponto a estória de fundo não vingou! – Eu digo isso porque imaginei uma sinergia entre as duas estórias. O que acontece é que há um completo abandono em boa parte do livro até que o autor se lembra de que tinha começado de um outro jeito e, então, resolve terminar o que começou. Erros de revisão (ou da ausência dela) – sei que é comum a esse tipo de livro ter alguns erros de revisão, mas ainda sou do time que acredita que a excelência na tradução é uma premissa para o lançamento! O final – Gente, como resultado da estória paralela, do desaparecimento do bilionário, o autor precisa retomar pra fechar as pontas só que o desfecho é rápido, sem uma preparação gradual, sabe? Acho que poderia ser diferente. Ademais o livro é bem escrito, pois a escrita do Green é fluída e dinâmica, o que torna a leitura envolvente. Em resumo "Tartarugas Até Lá Embaixo" é um bom livro que trata de um assunto importante, que foi bem trabalhado pelo John, mas que, sem dúvida foi superestimado. Recomendo! Os fãs do escritor certamente vão amar a leitura. Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!
Editora: Intrínseca
Autor: John Green
Sinopse:
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.
Olá caros leitores e caríssimas leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.
Sinopse à parte, a estória mesmo é sobre Aza e o enfrentamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo, conhecido como TOC. O autor, John Green, faz uma imersão na mente da protagonista e revela suas angústias. A principal delas é o medo de contaminação por germes e micróbios. Pois é, para você que achava que não passava de frescura, esse é um assunto sério que o autor discorreu com sensibilidade, certo humor e realidade. Talvez por ser uma de suas obras auto-biográfica, ou a única, o menino verde fala com propriedade de um transtorno bem conhecido por ele, enfrentado há anos.
Partindo dessa premissa, temos um bom livro, que no meu entender foi superestimado.
Em primeiro lugar, tenho dado algumas chances para estórias Young Adult nos últimos tempos. Confesso: não é o meu gênero preferido. Porém, gosto de intercalar algumas leituras pesadas com outras mais simples, como Tartarugas até lá Embaixo de John Green. De início, lendo a sinopse, a estória não me causou grande impacto e, muito menos curiosidade. Até que percebi que aquilo que eu achava que seria a estória principal, na verdade se revelou com o pano de fundo.
Parece que Aza é uma personagem comum. É filha única, mora com a mãe e é órfã de pai. Estuda numa dessas escolas tradicionais americanas, com seus mais variados grupos – populares, nerds, atletas, e assim por diante -, tem uma melhor amiga, e um crush. A diferença é que ela sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo há alguns anos e tenta lidar com isso sem que sua vida se transforme em um infinito espiral. Consequentemente, como acontece em quase todas as estórias, tem qualidades e defeitos.
O que me agradou foi
tom de realidade do personagem – não há uma fantasia do que seria sofrer de TOC. Há uma verdadeira imersão na mente da personagem. A gente sente sua angústia, seus medos e dúvidas, como se estivéssemos dentro de sua própria cabeça, sem qualquer perspectiva de como sair e tirá-la de lá. A abordagem de diferentes perspectivas – conhecemos as dificuldades da Aza, como alguém que sofre do transtorno, e dos seus amigos, familiares e demais relacionamentos, ou seja, o ponto de vista de quem vê alguém sofrendo de TOC. A exploração do tema – a questão da representatividade é incrível! Ao abordar esse tema, John Green coloca em evidência um assunto que ainda é tabu na literatura e faz com que as pessoas que sofrem de TOC se identifiquem, se reconheçam e procurem ajuda para aprender a viver com suas dificuldades. Referências à cultura pop – Daisy é uma escritora de fanfic’s e apaixonada por Star Wars. É interessante perceber que essa é uma forma de expressão da própria personagem, a fim de lidar com os seus temores e representar as pessoas que estão a sua volta. Entretanto a obra possui falhas; vamos à elas.
O primeiro das falhas que eu particularmente nem gosto de abordar é o
hype – exageraram e saturaram a estória. Foi tanta, tanta, tanta gente falando de Tartarugas até lá Embaixo que eu não quis ver pintado na minha frente. Por isso, só li agora depois de tanto tempo, eu poderia tê-lo lido na época em que foi lançado. Tudo bem que John Green passou seis anos sabáticos, sem qualquer rastro de escrita, mas não era pra tanto né! Outro ponto a estória de fundo não vingou! – Eu digo isso porque imaginei uma sinergia entre as duas estórias. O que acontece é que há um completo abandono em boa parte do livro até que o autor se lembra de que tinha começado de um outro jeito e, então, resolve terminar o que começou. Erros de revisão (ou da ausência dela) – sei que é comum a esse tipo de livro ter alguns erros de revisão, mas ainda sou do time que acredita que a excelência na tradução é uma premissa para o lançamento! O final – Gente, como resultado da estória paralela, do desaparecimento do bilionário, o autor precisa retomar pra fechar as pontas só que o desfecho é rápido, sem uma preparação gradual, sabe? Acho que poderia ser diferente. Ademais o livro é bem escrito, pois a escrita do Green é fluída e dinâmica, o que torna a leitura envolvente. Em resumo "Tartarugas Até Lá Embaixo" é um bom livro que trata de um assunto importante, que foi bem trabalhado pelo John, mas que, sem dúvida foi superestimado. Recomendo! Os fãs do escritor certamente vão amar a leitura. Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!
Hey Luciano! Tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro não faz muito bem o meu gênero, mas eu até que gostaria de ler ele por curiosidade, já que na época que lançou foi um sucesso!
Obrigada por comentar lá no blog.
Volte sempre!
| Blog Misto Quente |
Oi, Thammy! O livro é bom, no entanto superestimaram esse livro.
ExcluirOlá, Luciano.
ResponderExcluirTem autores que tem um fã clube tão grande que não importam o que escrevam vai virar um hype em cima que até acaba prejudicando a leitura de quem não é tão fã. Eu não vou ler esse e mais nenhum livro do autor porque já li quatro livros dele e infelizmente nenhum me agradou.
Prefácio
Oi, Sil! Concordo com o seu comentário, aliás ficou perfeito o seu comentário. Este livro em específico é bom, no entato foi superestimado. Abraço!
ExcluirEu conheço o autor só de nome, ma nunca li nada dele. Já vi um filme baseado em seu livro, mas foi só. Não é muito o meu estilo, não, mas até que eu leria se tivesse a chance!
ResponderExcluir=)
Suelen Mattos
______________
ROMANTIC GIRL
Oi, Suelen! O livro é bom, mas não espere uma obra genial como muitos descrevem. Este livro foi superestimado.
ExcluirQuase compro ele da última vez que fui à livraria.
ResponderExcluirjuliamodelodemodelo.blogspot.com
Oi, Julia! Se você tivesse o comprado, acredito que você iria gostar da leitura.
ExcluirOi
ResponderExcluireu curti a leitura desse livro, mas não achei aquela maravilha que o pessoal comentava, inclusive quando comprei esse livro pensei que se não gostasse desse iria desistir de ler algo leitor, mais no final achei lega.
http://momentocrivelli.blogspot.com/
Oi, Denise! É verdade, o livro é bom, nada mais que isso. Abraço!
ExcluirOiii Luciano
ResponderExcluirEu li poucos livros do John Green, na verdade o que li não gostei, mas este novo tem uma abordagem diferente, que me chamava a atenção desde o lançamento. Saber que é realista, que o autor soube desenvolver com veracidade seu personagem e o TOC me deixa mais animadinha, porém, já imaginava que o hype era excessivo. Parece ser um bom livro, pra ler e refletir e se colocar no lugar do personagem mesmo, mas não um livro excepcional como o hype ao redor parecia prometer.
Beijos, Ivy
www.derepentenoultimolivro.com
Oi, Ivy! O livro é bom, no entanto o hype que fizeram dele o fez saturar sabe. De todo modo, a leitura é válida, pois faz o leitor refletir, e o livro é bem escrito. Beijos
ExcluirEssa é uma das únicas obras do autor da qual não li, mas tenho muita vontade. Não tenho tanto apego aos livros dele como tinha antes, mas mesmo assim pretendo ler.
ResponderExcluirBeijos
Imersão Literária
Oi, Leyanne! Este livro é bom. O que acontece é que superestimaram o livro, o tornando como se fosse o melhor livro do Universo. Se você o ler, certamente vai gostar. Beijos!
ExcluirGostei muito de sua resenha pois ela mostra a verdade.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Oi, Emerson! Que bom que você gostou da resenha. Bom fim de semana. Até mais..
ExcluirEsse é um dos meus livros favoritos, do autor é o favorito. Amei a forma que ele contou a história e o problema. Adorei sua resenha também, mostra pontos que eu não tinha reparado rsrs.
ResponderExcluirOi, Gaby! O livro é muito bom, apenas o superestimam além da conta. Abraço!
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