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Poema: Nauseabundo Mendigo

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Nauseabundo Mendigo Coração partido, pedaços espalhados como fragmentos de um espelho quebrado, refletindo um orgulho ferido, eco surdo de um amor vencido, preso nas malhas do tempo que não perdoa. Delírio fingido, palavras sussurradas no teu ouvido, como fantasmas que insistem em dançar no silêncio entre nós. Espero teu sorriso, como quem espera o sol nascer após uma noite sem estrelas, mas o que me chega é o vazio, o frio de um olhar esquecido, que antes era abrigo e agora é abandono. Nauseabundo mendigo, vago por ruas escuras da alma, perdido entre sombras, sem lugar para repousar o peito cansado. Por mim caído, entrego os restos do que fui, fiz do teu peito abrigo — um castelo frágil erguido sobre a areia movediça da dúvida. Brilho enfraquecido, tesouro perdido em cofres invisíveis, cobrado pela avareza do silêncio, o mais querido e cruel dos ladrões. Mandíbula de paralele...

Poema: Nauseabundo Mendigo

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir!



Poema: Nauseabundo Mendigo



Coração partido, pedaços espalhados como fragmentos de um espelho quebrado, refletindo um orgulho ferido, eco surdo de um amor vencido, preso nas malhas do tempo que não perdoa.

Delírio fingido, palavras sussurradas no teu ouvido, como fantasmas que insistem em dançar no silêncio entre nós.

Espero teu sorriso, como quem espera o sol nascer após uma noite sem estrelas, mas o que me chega é o vazio, o frio de um olhar esquecido, que antes era abrigo e agora é abandono.

Nauseabundo mendigo, vago por ruas escuras da alma, perdido entre sombras, sem lugar para repousar o peito cansado.

Por mim caído, entrego os restos do que fui, fiz do teu peito abrigo — um castelo frágil erguido sobre a areia movediça da dúvida.

Brilho enfraquecido, tesouro perdido em cofres invisíveis, cobrado pela avareza do silêncio, o mais querido e cruel dos ladrões.

Mandíbula de paralelepípedo, defesa erguida contra o próprio desejo, incauto labirinto onde me perco, sem saída, sem caminho, a não ser o eco distante de um amor que se foi.



É isso! Até a próxima!



Autoria: Luciano Otaciano 

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