Olá caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje reservei-me o direito de trazer poesia pra cá, e sendo assim as trarei todo sábado. O sábado será o dia em que trarei poemas para este blogue para abrilhantar ainda mais este espaço, pois desfiz parceria literária com editoras, e ainda estou irritado com o ocorrido, embora eu saiba que minha irritação não mudará absolutamente nada. Então vamos ao poema. Espero que gostem!
Poema: Turvo
À minha frente, em destroços obscuros
O fogo azul-avermelhado que queimava e remoía a dor do tudo
Em companhia do desassossegado tempo, conjurava
O meu remorso em vida de um troço em luto
No fim (...)
Um jovem cadavérico absoluto
Sabia que amanhã morreria
Por tal doença no peito
De bruços
E partiria com um sonho escondido
Não vivido, desde a infância enfadonha
Confesso, um surto
Então, com minha visão ainda esférica vi o escuro
Que insistia em amar a minha desajeitada fragilidade
O chamei, por isso, à princípio de turvo
Negativo e paradoxo tão curvos
Extraídos diretos do sangue
Eram mágoas da alma do mundo
Lugar insano
Um cadáver solitário
De coração extremamente anormal duro
Desfalecendo-se de seus pensamentos puros com
Sussurros (...)
Mudos (...)
A qual um soldado caindo, com um nó laçado à garganta, preso e sufocado com o medo que por dentro faz barulho
E, por dentro ainda, bem dentro de sua garganta ferida, guardava o uivo
De sua aparência horrível, um louco a sofrer
A face sem zelo de um ruivo
Sem cor, ainda um breu
Que o dominava por descuido
Partindo em desespero
Ainda que em pranto
Destroçado e impuro
Via patas, (...)
Garras e asas ossudas (...)
Formando acima da pelugem negra um couro
Sozinho estava aquilo
Sangue-frio viúvo
E, tão voraz, cometendo um pecado bruto
Não conhecia-me, não entendia-me nada mais.
Olhou-me então, arguto
Maldito fruto das sombras, assombro extremo
Fumava um charuto (...)
De repente, ao parecer satisfeito em ter-me à beira da morte
Uma bruma demente e contagiosa o cobriu
Logo, como um pássaro que canta
O incômodo som da madrugada para os passageiros anfitriões,
Aquilo me viu
E, ali, deitado sobre ossos, despiu-se e partiu
Olhou-me o bicho preto e bicudo
Agourando-me fugiu
Vi suas sombras, seus vultos
O som
E ali, outra mãe me pariu
Medo, muito medo
Não sei o que era
Dormiu
Turvo o suficiente
Desgraçado pesadelo
Demônio! Maldito fruto das sombras assombro extremo
Fumava um charuto (...)
Não lembro!
O som tornou-se mais turvo
Turvo o suficiente
Desgraçado pesadelo
Dormiu
Então é isso pessoal! Até a próxima postagem!
Oi Luciano!
ResponderExcluirVocê tem um dom, parabéns!!!
beijo
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi, Alessandra! Muito obrigado, você é uma querida, viu! Beijo!
ExcluirLindo. Gostei muito de ler
ResponderExcluir.
Feliz fim de semana. Saudações poéticas.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Oi, Rikardo! Que bom que gostou. Bom fim de semana pra você também. Abraço!
ExcluirSucesso!
ResponderExcluirSuper abraço
Obrigado! Sucesso para todos nós. Abraço!
ExcluirOlá Luciano, este poema me parece com um terror noturno, talvez um pesadelo. Gostei da emoção que você conseguiu transmitir. Fiquei curiosa sobre seu próximo livro, também.
ResponderExcluirbjos =*
www.namoradanerd.com.br
Olá, Val! Que bom que você tenha gostado e sentido o poema. No segundo semestre o livro será publicado,. Será um romance. Beijo!
ExcluirOi, Fabiano! O mais interessante da poesia é exatamente isso que você muito bem colocou, as pessoas absorvem de maneira diferente uma das outras o poema, sendo assim cada leitor e leitora a enxergam de um modo diferente o poema. Pode deixar que trarei todo sábado poemas para cá. Um abraço!
ResponderExcluirApesar de não ser fã de poesia, confesso que este poema me agradou!
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Oi, Teresa! Que bom que gostou do poema. Beijo!
ExcluirOi Luciano, tudo bem?
ResponderExcluirParabéns pelo poema, ele é bem intenso.
Achei bem legal que você tenha resolvido focar nos seus escritos também.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi, Pri. Vou bem, e você? Que bom que gostou do poema. Sim focarei em meus escritos. Beijo!
ExcluirOi, Luciano! Gostei do poema! E cada verso é muito profundo. E foca mais em seus escritos, são muito bons, e as pessoas merecem conhecê-lo. Abraços!
ResponderExcluirOi, Rosemary! Que bom que você tenha gostado do poema. Sim focarei mais em meus escritos. Apareça mais vezes por aqui, é bom vé-la novamente por aqui. Abraço!
ExcluirUau! Parabéns por esse talento! Era totalmente desconhecido por mim!
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Oi, Emerson! Valeu meu amigo! Que bom que curtiu. Boa semana! Abraço!
ExcluirOi!
ResponderExcluirO negócio é tratar a parceria desfeita como livramento! Belo texto!
https://deiumjeito.blogspot.com/
Oi, Giovana! É bem por aí mesmo! Se na vida tudo tem o seu lado bom. O lado bom de ter desfeito parceria literária com grandes editoras é que agora estou livre. Foi um livramento pra mim. Abraço!
ExcluirOlá Luciano, é um poema bem intenso esse, hein? Gostei bastante.
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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Oi, Hanna! Que bom que você tenha gostado do poema. Beijo!
ExcluirBeautiful blog
ResponderExcluirThanks!
ExcluirPlease read my post
ResponderExcluirOk!
ExcluirOi Luciano, gostei da sua ideia de trazer seus poemas para o blogue. Estarei sempre por aqui para ler. Gostei de turvo e da sensação desconfortável que as palavras causam. Parabéns. Eu tentei publicar alguns poemas anos atrás no Universo Invisível, mas acho que não tenho o dom.. rsrs...
ResponderExcluirTe espero nos meus blogs!
Mente Hipercriativa (Livros, filmes e séries)
Universo Invisível (Contos, crônicas e afins)
Oi, Helaina! Obrigado por estar sempre por aqui para acompanhar os poemas. Que bom que curtiu o poema. Adoraria ler seus poemas também. Abraço!
ExcluirOie, adorei seu poema! vou adorar acompanhar mais do que você escreve.
ResponderExcluirBjs
Imersão Literária
Oi, Leyanne! Que bom que gostou! Acompanhe sim, pois é importante pra mim vocês acompanharem. Beijo!
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