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Poema: Rosa

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Rosa Rosa, com tua cor encantadora. Tão bela és, ó flor sedutora. Tu és símbolo de amor e paixão.  Transbordas vida em cada coração. Teu perfume exala em cada canto. Enfeitando jardins, o mundo encantando.  Tuas pétalas macias desabrocham.  Como um abraço que o coração deseja. Rosa rubra, intensa e vermelha. Expressas a paixão que se atrela. Tu és o símbolo da força feminina. Com tua beleza que fascina. Mas há também a rosa branca. Que transmite paz e alma inocente. Com sua delicadeza e pureza. Enfeitiça em sua beleza. As rosas amarelas irradiam alegria. Espalham sorrisos na grande metrópole da monotonia. Com seu brilho dourado e vibrante. Colorem a vida, como um instante. Rosas, flores tão especiais. Que embelezam os dias e são naturais. A tua imortalidade em poesia se traduz. Ensinando o amor e a resiliência à luz. Que a rosa, em toda sua exuberância. Continue a ser símbolo de e

Poema: Pra Onde Me Levas Assim?

Olá caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Vocês curtem poemas? Pois bem hoje trago um poema que escrevi recentemente e resolvi mostrá-lo para vocês. Se quiserem eu trago este conteúdo com maior frequência por aqui. O que acham? 


POEMA: PRA ONDE ME LEVAS ASSIM?



Solidão aperta o peito machuca alma

O amor é ilusório o sentimento não

Ainda me lembro desse céu cinzento,

Que traz à tona a amargura da solidão

Enquanto as labaredas que queimam no inferno, escarlate inferno

A imoralidade é insaciável, e em nada pode saciar

No caminho da minha boca, do meu falo

Meus instintos insaciáveis, os mais indescritiveis, os pervertidos

Que me embriagam sem direção anestesiado

Mais paralisado, por dentro, por fora, por inteiro sem rodeios. 

Por todos os eus, meus e vagos;

Sou como chuva de verão, apareço,  destruo o teu coração 

Na calada da noite que expele seu projétil para perfurar sem piedade

O mais seguro dos corações, o mais incauto dos bordoēs. 

Ainda lembro do medo que tenho de mim mesmo vagueando na noite sem luar como um errante sem lar

Por não me libertar do outro eu que cresce por dentro, corrói o meu peito devagar

Como crescem asas e garras de um "lascivo-boca-faminto" por almas sem dono

Que jazem há anos-luz, e corpos que andam a meia-luz nas trevas do teu pecado 

Luz latejante, que forma a sombra, que acalenta mas atormenta

Necessito cegamente desligar o pensamento de ti, acender a luz e deixar o amor inexistir

Imortal como ela, a dor do desamor que tens por mim

Temperamental, o horror de uma embriaguez de madrugada sem sexo

Perfurando a músculo duro do meu  coração ferido à bala

Turvando o centro dos olhos cansados do cinzento amanhecer

Esqueço o que sou, o que faço e para onde vou

Se é que vou, pelo meio dessas labaredas clementes

De saudades imortais de minha amada  incomparável.

Onde estás, morte? Por que persegues este mero mortal condenado?, penso

Murmurando por dentro, por fora calado

Olhos famintos que libertam o pavor,  por detrás do corpo queimado

A poesia imortal se mistura com lúgubres lamúrias

Sem paz, até que uma única palavra no espaço vago

Ecoa na sombra do intocável, cheia de escassez e chamas

O medo, não o venço. Os olhos, não os fecho

O eu que me agride, não o domino pelo milésimo do pavor. Que Horror!

Os sonhos no vago sombrio mais uma vez estão mortos

Se elevam ao digno mistério da realidade, duelo entre a graça e as desgraças

Pra onde me levas assim?

Com pavor ao horror, o confronto à passagem para outra dimensão 

Sem fim ou retorno, devagar, que venhas tu do calabouço

Que queime as almas dos condenados, meu canto, meu nome; meu desamor,

Solidão do vago me chamo

Minha cara amante imortal, que faz uso deste frágil corpo

Afilado em meus membros, meu falo me convida para o banquete da noite 

Faça-me teu, mostre-me o cardápio  encoberto

Revele o que há por trás do olhar "lascivo-boca-faminto"

No breu, minha amada, rainha do funeral me siga

Que os cárceres de Yomotsu lhes seja louvável, incauto e carnal

Regresse comigo mulher sombria, imutável em sua essência

Abraça-me a alma, beija-me a boca em seus labirintos

Do estrondo abafado, de uma morte, do silêncio no sonho

A realidade da escuridão a emitir o mesmo sonido

Tímido silencioso, que calado fica a murmurar no espaço-tempo

O vermelho-sangue desbotado no corpo desnudo 

Ressuscita no jorro do crânio estourado ao chão

Sangrento chão de dias passados, do mesmo vago palatável e triste 

Sentimental aspecto deslumbrante aos olhos, minha cara amante imortal 

Diz minha amada: "Nunca mais", viaje com pressa e me verás regressar

Pelo vale dos mortos onde há luz reluz escuridão; o breu em meu coração 

O moribundo lança o horror na cova que se abre em seu novo mundo

De saudades imortais de minha amada, e nada mais 

O castigo eterno ei de lembrar, seja ele um "lascivo-boca-faminto"

O cenho franzido ao admirar os bustos mais fartos de minha amada

Da alma viva; da malícia de um anjo caído

Virgem santíssima, negra como um moribundo no céu 

Faz o convite, beija-me a boca de mel 

Que dizes eu nu a ti neste espaço negrume, mero mortal condenado

Se é que te pergunto: pra onde me levas assim?






Gostaram? Até a próxima postagem pessoal!

Comentários

  1. Poema deslumbrante que me fascinou ler. Adoro poesia
    Feliz semana

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    1. Oi, Rikardo! Que bom que tenha gostado do poema. Boa semana para você também. Abraço!

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  2. Oi, Fabiano! Você soube decifrá-lo muito bem. É bem por aí mesmo como colocaste. Um amor trágico e ao mesmo tempo quase impossível de se concretizar. Pra mim seria um poema dark por assim dizer, embora haja nele traços melancólicos e eróticos. Um abraço meu caro!

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  3. Oi!
    Eu gosto de conferir em blogs textos curtos autorais, que poema intenso!

    https://deiumjeito.blogspot.com/

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    1. Oi, Giovana! Este poema aqui é autoral, foi eu quem o escreveu. Ficou intenso, né!? Abraço!

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  4. Parabéns! Você tem talento.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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  5. Oi Luciano, tudo bem?
    Continue sim compartilhando seus escritos com a gente, é muito legal conhecer esse seu lado também!
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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    Respostas
    1. Oi, Pri! Vou bem, e você? Pode deixar que procurarei trazer os poemas com maior frequência pra cá, embora eu esteja focado no novo livro. Beijo!

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  6. UAU!!!!
    Eu amei! Eu me surpreendi muito!
    Poema maravilhoso. Mergulhei nessas palavras. A cada verso ia mais fundo, e foi difícil voltar.

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    Respostas
    1. Oi, Maju! Fico feliz que tenha curtido o poema. Vindo de você é um elogio e tanto, pois você escreve poemas maravilhosamente incríveis. Abraço!

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  7. Uau, poema não é um gênero que eu leia ou escreva com frequência, mas gosto da forma como projeta imagens na mente da gente. Algo visceral, com sensações até mesmo físicas. Você tem muito talento!

    Tem postagem nova nos dois blogs!
    Mente Hipercriativa (Livros, filmes e séries)
    Universo Invisível (Contos, crônicas e afins)

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    Respostas
    1. Oi, Helaina! Que bom que gostou do poema. Obrigado! Abraço!

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