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Resenha: Fumaça Branca

LIVRO: FUMAÇA BRANCA ANO DE LANÇAMENTO: 2022 AUTORA: TIFFANY D. JACKSON EDITORA: SEGUINTE NÚMERO DE PÁGINAS: 320 CLASSIFICAÇÃO: ☆☆☆☆☆ Sinopse Seguinte: Mari não vê a hora de recomeçar. Prestes a se mudar com a família para uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, tudo o que a garota quer é esquecer dos traumas e acreditar que o futuro lhe reserva algo melhor. Porém, assim que chega a Cedarville, Mari nota que o lugar é um pouco estranho. Os vizinhos aparentam esconder algum segredo, e a casa onde a família vai morar ― uma construção antiga, enorme e suntuosa ― parece não receber bem os novos habitantes. Quando coisas incomuns começam a acontecer, como luzes que se apagam do nada e objetos que desaparecem, Mari se vê envolvida em uma perigosa teia de mistérios. Mas talvez seja tudo fruto da sua imaginação. Afinal, se o pior já ficou para trás, nada mais pode dar errado… ou pode?  Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de resenha por aqui. Vamos conhece

Mudanças

Se não mudarmos nossos hábitos, nunca conseguiremos resolver de verdade os desafios recorrentes que se levantam diante de nós.
Poderemos fazer consultas de tarot, runas, búzios; poderemos fazer simpatias, acender velas, encomendar oferendas, tomar banhos, fazer rituais, portais de libertação, terapias quânticas, meditações guiadas, afirmações positivas, aplicar as teóricas técnicas da mecânica quântica e toda uma infinidade de tratamentos holísticos. Poderemos pedir ajuda a psicólogos, psicanalistas, psiquiatras. Poderemos rogar auxílio em igrejas, templos e núcleos espiritualistas. Mas se não modificarmos os hábitos que deram origem àquelas questões desafiadoras, elas serão apenas administradas, ou no máximo temporariamente abrandadas, até que o próximo colapso se manifeste.
Existe uma visão profundamente equivocada que vem sendo propagada ao longo do tempo no universo esotérico, de que existe uma “receita de bolo” para nos livrarmos do que nos incomoda. Pior quando se cristaliza nas mentes a ideia do “paguei, resolvi”. É uma enxurrada de promessas fáceis que vai contaminando a visão das pessoas e as afastando da única coisa que funciona de forma definitiva: reforma íntima.
Claro que os tratamentos holísticos funcionam. Claro que movimentos energéticos causam impacto. O problema está em não levar em conta a variável que mais diferença faz no processo de libertação, restauração e reequilíbrio: nossa conscientização do que fazemos para atrair as encrencas que nos visitam, com as consequentes ações para nos modificarmos conscientemente.
O problema é que muitos de nós não queremos mudar nada.
Queremos prosperidade, mas não estamos dispostos a mudar hábitos financeiros.
Queremos amor, mas não estamos dispostos a mudar hábitos emocionais.
Queremos saúde, mas não estamos dispostos a mudar os hábitos que estão destruindo nossa saúde.
Queremos um ótimo emprego, mas não estamos dispostos a mudar hábitos que nos impedem de nos capacitar mais e melhor para conquistar uma ótima ocupação.
Queremos ser amados, mas não estamos dispostos a mudar os hábitos que fazem as pessoas terem uma visão repulsiva sobre nossos comportamentos.
A pretexto de “personalidade forte”, ou de “tenho o direito de ser como eu quiser ser”, muitos de nós nos frustramos, usando tais justificativas apenas para manter velada a postura do “sou assim e não mudo”.
Tudo bem, podemos “ser assim e não mudar”, temos esse direito, embora quem não aprenda a se adaptar (e mudar) vai se demorar muito em encarnações que se repetirão nos mesmos padrões até que o ser queira mudar. Mas se hoje, nesta altura da jornada evolutiva, escolhemos continuar sendo o que somos e tendo os mesmos hábitos que temos, que então ajustemos nossas expectativas de uma forma mais realista:
Não tenho o hábito de guardar uma parte, gastar uma parte e doar uma parte? Então não serei próspero.
Não tenho o hábito de levar relações amorosas com suavidade e leveza? Então não serei feliz no amor.
Não tenho hábitos de alimentação saudável e abuso do uso de remédios, entorpecentes ou drogas? Então não terei saúde.
Não tenho o hábito de investir parte do meu tempo diário em estudar e me capacitar? Então não terei empregos muito melhores do que este que já tenho.
Não tenho o hábito de ser gentil, atencioso e respeitoso com as pessoas? Então não terei a simpatia delas.
E não adianta fazermos todos os tratamentos médicos, alopáticos, homeopáticos, energéticos, psíquicos ou espirituais da face da Terra ou dos horizontes do universo, porque serão forças que limparão de um lado, e nossos hábitos sujarão do outro, de modo que as terapias diversas servirão no máximo para equilibrar o jogo, nunca para resolver a situação definitivamente.
O verdadeiro segredo para alcançarmos o sucesso de nossos intentos, para nos livrarmos de encrencas que travam nossas vidas, e para criarmos ao nosso redor uma ecosfera espiritual e energética saudáveis e equilibradas que nos projetem a uma novo patamar de plenitude, está em mudarmos hábitos. Simples de entender, difícil de colocar em prática, mas deliciosamente prazeroso de se colher e saborear os frutos.
Adotando os hábitos mais auspiciosos através de uma reforma íntima constante e perpétua, toda ajuda externa se transforma em poderoso recurso de impulsão que poderá, efetivamente, mudar toda a nossa realidade.
Pense nisso!

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