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Cristo Não é o Governador Planetário?

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de refletir por aqui. Vem conferir! Cristo Não é o Governador Planetário?  E a vida em outros planetas quem é que governa esses outros planetas?  Cristo não é o governador planetário, ele disse que o reino dele é outro não esse. Basta ler os evangelhos. Por que um mundo de dor, morte, sofrimento e ranger seria governado por um ser de bondade? É até um desrrespeito a ele. No relato da tentação de Jesus no deserto (Mateus 4:1-11; Lucas 4:1-13), um ser espiritual a qual Cristo chama de Satan (que significa opositor) alegou que este mundo foi entregue a ele, afirmou ter autoridade sobre os reinos dessa terra e prometeu entregar tudo a Jesus em troca de um simples ato de adoração. Jesus não negou que Satan tivesse tal autoridade, isso só faria sentido se esse ser, realmente fosse o senhor desse mundo. Jesus então rejeita esse reino, para então anunciar um reino muito superior, o reino do seu Pai, um reino gover...
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Poema: Mariposa no Orvalho

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Mariposa no Orvalho Morto solitário, perdido entre as sombras do dia, onde o perfume adocicado se mistura ao gosto amargo do silêncio. Beijo roubado, eco distante de um desejo que não volta, coração despedaçado, fragmentos caídos como folhas secas ao vento. Semblante desfigurado, reflexo de um tempo acelerado, onde os minutos são foices, e cada segundo carrega um sabor temperado — ardido, amargo, inconfundível. Corpo tatuado pela memória, marca de quem ama e sofre sem pedir licença, langor denotado em cada suspiro, em cada gesto lento e carregado. Por ti carregado, como quem leva um fardo invisível, manhã pacata, tarde nublada, noite mal-assombrada — os fantasmas do passado dançam no escuro do peito. Agonizei no passado, celebrei angústias como se fossem troféus, mentiras mal-amado, verdades apaixonado — um paradoxo que queima a alma. Lembrança encantada, sentimento louvado, f...

Conto: A Voz do Desejo

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de conto por aqui. Vem conferir! Conto: A Voz do Desejo A noite caía pesada, quase mórbida, e o quarto parecia pulsar com a própria respiração do mundo. Me aproximei de você devagar, cada passo um arrastar de consciência e carne. O ar estava quente, carregado de um perfume indefinível que se enroscava em meus sentidos como uma lembrança que não posso nomear. Meus dedos tocaram sua pele antes de meus lábios, e já era impossível distinguir onde terminava você e começava meu desejo. O toque era lento, quase temeroso, como se cada centímetro revelasse não apenas o corpo, mas os medos, as histórias, os segredos que habitam cada dobra da sua carne. Você suspirou, e nesse som reconheci uma melodia antiga, primordial — o eco de todas as noites em que o mundo parecia escorrer pelas frestas do corpo. Me entreguei ao calor do seu abraço, sentindo o peso e a leveza simultâneos, como se tocasse não só a pele, mas a alma que se e...

Poema: Nauseabundo Mendigo

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Nauseabundo Mendigo Coração partido, pedaços espalhados como fragmentos de um espelho quebrado, refletindo um orgulho ferido, eco surdo de um amor vencido, preso nas malhas do tempo que não perdoa. Delírio fingido, palavras sussurradas no teu ouvido, como fantasmas que insistem em dançar no silêncio entre nós. Espero teu sorriso, como quem espera o sol nascer após uma noite sem estrelas, mas o que me chega é o vazio, o frio de um olhar esquecido, que antes era abrigo e agora é abandono. Nauseabundo mendigo, vago por ruas escuras da alma, perdido entre sombras, sem lugar para repousar o peito cansado. Por mim caído, entrego os restos do que fui, fiz do teu peito abrigo — um castelo frágil erguido sobre a areia movediça da dúvida. Brilho enfraquecido, tesouro perdido em cofres invisíveis, cobrado pela avareza do silêncio, o mais querido e cruel dos ladrões. Mandíbula de paralele...

Que Tipo de Deus Você Venera?

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de refletir por aqui. Vem conferir! Que Tipo de Deus Você Venera? O cerne da questão reside na observação de que múltiplos indivíduos encontram-se compelidos a buscar ícones ou referências palpáveis para sustentar o vigor de sua fé. Todavia, é documentado nas Sagradas Escrituras que Deus  transcende forma tangível, manifestando-se como espírito; e fora dessa essência incorpórea, aqueles que o  veneram devem fazê-lo com sinceridade e em harmonia com a verdade sublime. Destarte, nenhuma mediação há entre o  Deus e a humanidade, a não ser aquela figura excelsa, Cristo, cuja paixão e sacrifício na cruz por amor ardente aos homens permanecem como testemunhos eternos. Faz-se azáfama olhar para o divino por seu intermédio. Aqueles que aspiram seguir o exemplo da venerada Maria mãe de Jesus devem, pois, dedicar-se com fidelidade e constância ao Deus, através dos caminhos traçados por Jesus Cristo, assim como ...

Poema: Pra Te Encontrar

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Pra Te Encontrar Pra te encontrar, eu caminho entre delírios e brumas, ouço vozes no vento, e uma delas, sutil, é a tua — chamando meu nome nas entrelinhas do silêncio. Tua voz ecoa em meu caminhar, como se cada passo fosse um chamado, como se a estrada soubesse que o destino é tua presença. Faço valer tua ausência, mesmo quando ela pesa como pedra nos ombros. Carrego tua falta como quem carrega uma esperança enraizada na dor. Lembranças ignotas passam, vultos do que fomos, fantasmas que visitam as madrugadas em que tudo é mais claro. Teu semblante marcado, gravado em minha pele como cicatriz sagrada, tempo estagnado no contorno dos teus olhos. Caminhei por campos selvagens, atravessei montanhas áridas, beira-mar, além-mar, buscando qualquer sinal teu na espuma, no sal, no céu aberto, no ventre do teu eu, no útero teu. Existo no balbuciar do mundo, nessa língua imperfeita feita de su...

Poema: O Sol, o Azul Que Encena a Ilusão

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: O Sol, o Azul Que Encena a Ilusão O céu — um manto azul que encena a ilusão — traz consigo o riso fácil da distração. O sol, farol de dentro, acende meu pensamento em claridade urgente. Busco sensatez no silêncio, discernimento entre as sombras do intento. Que a luz revele os contornos do caminho, mesmo quando sou apenas um eco do eu sozinho. Nasce o dia — tênue, terno, um sopro manso no inferno das dúvidas e da inquietação. O coração, cansado da repetição, grita calado sua exaustão. A natureza ferida em sua essência bela, dorme sob o concreto da era primitiva. O mar — vasto, intacto, abismo e cura — traz memória do que somos, sem censura. Papagaio falante corta o céu em desalinho, sem bússola, sem ninho. E o céu, cúmplice da alienação, pinta de festa a distração. A praia se entrega ao verão, a beleza exposta, moldada em tentação. Mulheres-escultura, sol e sedução, colírio e v...