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Resenha: Umbral Das Trevas

LIVRO: UMBRAL DAS TREVAS  ANO DE LANÇAMENTO: 2016 AUTOR: ALEX VILLECHAIZE EDITORA: AMAZON NÚMERO DE PÁGINAS: 124 CLASSIFICAÇÃO: ☆☆☆☆☆ Sinopse: Umbral das Trevas é para ser lido como se assiste a um filme. Ou como se estivesse numa galeria de quadros desconhecidos, mas familiares. Há cor e luz, sabores e odores. Um segredo que não quer ser revelado. Há eternidade e brevidade. Há um tonitruante zumbido de insetos invisíveis. Há também a vertigem do silêncio. São 7 short stories (ou contos) com influências surrealistas que se passam em algum lugar muito próximo, mais próximo do que se desejaria, e que se entrelaçam para contar uma história que só pode ser onde não é, que só se revela quando ninguém olha e cujo espírito repousa nos murmúrios do mar antes do amanhecer. Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão?  Hoje é dia de resenha por aqui! Vem conferir! Para aqueles que se debruçam sobre as páginas deste blog, é sabido que nutro uma predileção especial pela leitura ...

Sobre Deus E O Diabo Segunda Parte!

Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de darmos continuidade sobre a postagem anterior.  Vem conferir!


A crença no diabo como uma entidade maligna pode ser vista como um reflexo da ignorância?


Realmente, vejo uma falha lógica significativa ao acreditar que um Deus, com D maiúsculo, que é onipotente, onisciente e onipresente, tenha um adversário. Se YHWH é realmente onipotente, ele possui poder absoluto. Portanto, se houvesse um oponente maligno, mesmo que tivesse algum tipo de poder, um simples pensamento de Deus seria suficiente para eliminá-lo.

Além disso, se Deus controla tudo, isso levanta questões sobre sua bondade, já que ele também é responsável pelos infortúnios e tragédias do mundo. No entanto, se Deus for totalmente bom, então ele não seria onipotente e não teria controle sobre todos os eventos; nesse caso, a existência do diabo faz mais sentido. Isso me leva a refletir que a Igreja Católica, ao incorporar ícones de outras religiões, como a barba de Pã, os chifres de Baal e o tridente de Poseidon, criou a imagem do diabo para enfatizar Deus como um ser de virtude inabalável.

Portanto, concluo que a lógica em torno do Deus do Antigo Testamento é mais consistente, pois ali a figura do diabo não está presente.

Por fim, é interessante notar que DIABO é um título. Ao contrário do que muitos pensam, o diabo não é uma única entidade, mas sim um título que se aplica a várias figuras distintas, como Lúcifer, Belzebu, Satanás, Baal e Asmodeus.

Caso Jesus seja reconhecido como o filho de Deus, decorre que ele, por conseguinte, não seja considerado Deus em si?

A concepção de que Deus e o Filho de Deus (Jesus Cristo) são um só e o mesmo ser constitui um pilar da teologia cristã trinitária, vertente preponderante em diversas denominações cristãs. Esta doutrina é conhecida como a doutrina da Trindade. Importa salientar, entretanto, que nem todos os grupos cristãos partilham desta crença, existindo algumas variações nas interpretações cristãs acerca da natureza divina de Deus e Jesus.

A doutrina trinitária sustenta que Deus é uma única substância ou essência divina que se manifesta em três pessoas distintas: Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo) e Deus Espírito Santo. Estas três pessoas são tidas como iguais em divindade e eternidade, compartilhando a mesma natureza divina. Assim, ainda que sejam distintas em suas funções e relações, elas são, essencialmente, um só Deus.

A crença na Trindade apoia-se numa interpretação das escrituras cristãs, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, que, em diversas passagens, sugerem a divindade de Jesus Cristo e a sua relação com Deus Pai e o Espírito Santo. Ao longo da história do cristianismo, teólogos e líderes religiosos têm elaborado esta doutrina para compreender a complexidade das relações divinas.

Cumpre observar que outras correntes do cristianismo, como o Unitarismo, contestam a doutrina trinitária, argumentando que Deus é uma única pessoa e que Jesus é uma entidade separada, não sendo divina da mesma forma que o Pai. Estas divergências doutrinárias têm sido motivo de debate e controvérsia no seio do cristianismo ao longo dos séculos.

Em síntese, os cristãos que subscrevem a doutrina da Trindade consideram Deus e o Filho de Deus como uma única essência divina manifesta em três pessoas distintas, enquanto outras perspectivas cristãs discordam desta interpretação. A crença na Trindade constitui uma questão complexa e profundamente enraizada na teologia cristã. O assunto é complexo caros leitores e caríssimas leitoras para qualquer pessoa ( inclusive eu ). Nenhum mortal tem o entendimento pleno e total sobre os mistérios de Deus, não é mesmo? É isso leitores!  Até a próxima postagem!

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