Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de reflexão por aqui! Vem conferir!
Sobre Ateus, Deístas e o Cosmos.
Há quem ande por aí com respostas prontas no bolso, como quem carrega balas de hortelã. Basta uma pergunta sobre o universo e eles despejam teorias com a segurança de um carteiro em bairro conhecido. Mas nem todo mundo carrega mapas. Há os que apenas caminham, com os olhos voltados para o céu, deixando as perguntas flutuarem como satélites sem rumo.
Entre os deístas, há quem se agarre a uma ideia reconfortante: a de um criador engenhoso, que fez o universo e depois se afastou, talvez para cuidar de outros projetos. Já os ateus, em sua maioria, preferem encarar a vastidão cósmica como um enigma sem chave, sem mestre de cerimônias, sem roteiro definido.
E eis aí uma verdade que se recusa a se esconder: ninguém sabe exatamente o porquê de estarmos aqui. Se o universo sempre existiu ou se brotou do nada, feito poesia de madrugada, são perguntas que nem os mais obstinados responderam com segurança. O que temos são hipóteses – umas mais elegantes, outras com o charme de um carro velho, mas ainda assim, todas suposições.
Não há desonra em dizer NÃO SEI. Aliás, talvez seja o primeiro passo da sabedoria. Aqueles que batem no peito com certezas absolutas sobre a origem de tudo me lembram protozoários dando entrevistas sobre correntes marinhas. O universo é vasto demais para caber em dogmas ou fórmulas. Sua razão de ser, caso exista, provavelmente é mais intrincada do que conseguimos conceber.
Ainda assim, há algo em que podemos – e devemos – acreditar: na beleza do processo. A formação das estrelas, o nascimento de planetas, o surgimento de vida entre escombros estelares. É uma coreografia cósmica onde cada explosão carrega sementes de possibilidades. A Terra, nosso lar azulado, é um milagre de equilíbrio instável. E estamos aqui, sobreviventes de eras glaciais, de colisões, de silêncios.
Talvez a missão de ateus e deístas não seja encontrar respostas, mas preservar o palco. Cuidar das florestas, das águas, do clima, dos animais. Que sentido faz discutir o princípio do cosmos se não somos capazes de proteger nosso jardim?
Um dia, quem sabe, as respostas chegarão. Ou talvez não. E tudo bem. Há beleza também no mistério. Por enquanto, sejamos humildes diante do desconhecido e responsáveis diante do que é conhecido.
E fiquemos em paz. Com as perguntas, com o céu, e com o outro. É isso! Até a próxima!
Bom dia:- Belo texto que muito gostei de ler
ResponderExcluir..
“” Tenha um domingo feliz, em Paz e Amor ““
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Obrigado Ryk@rdo! Bom dia e domingo pra você também. Abraço!
ResponderExcluirOi Luciano, tudo bem?
ResponderExcluirÓtima reflexão. Esse tema religioso sempre levanta diversas opiniões, né? É realmente um mistério.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi, Priscila! Estou bem! Na verdade o tema religioso só expõe de forma explícita, a mediocridade da raça humana. Abraço!
ExcluirOlá.
ResponderExcluirBem pertinente seu texto.
Desde os primeiros pré-socráticos, busca-se um princípio que definiria todo o universo e isso permanece até hoje. O grande Stephen Hawking passou a vida buscando uma "teoria de tudo" mas sem sucesso. Uma teoria simples que explicasse todos os meandros do universo. Talvez ela seja inalcançável.
Mas o olhar desbravador do humano não se contenta com menos. Precisamos olhar a Natureza e lhe fazer perguntas. Queremos saber como ela funciona e como já descobrimos coisas!
Deísmo e ateísmo e teísmo são posições fora do âmbito do que se pode ser investigado pela nossa ciência, logo, só diz respeito a quem defende. Tentar impor o que se acredita a todo mundo é um ato de violência intelectual.
É como você disse: vamos nos ater ao processo.
Oi, Eduardo! De pleno acordo. Valeu por deixar seu comentário. Abraço!
ExcluirQue a paz reine e que respeitemos as opiniões de cada um.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Amém! Seria perfeito se não fosse utopia. Infelizmente no Brasil não há respeito de coisa alguma, simplesmente enfiam goela abaixo suas opiniões como sendo as verdades absolutas. Abraço!
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