Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Ferida Aberta sem Abrigo No peito, um eco antigo — ferida aberta sem abrigo. Não há gaze para a dor que o tempo não quis curar. Arrependimento é verbo mudo, sussurro que se perde na curva do que não foi. Um sentir sem direção, amor que talvez jamais nasceu, miragem em pele e olhar. Mais uma vez, deitei palavras ao vento, no abrigo do teu ouvido — promessas diluídas no infinito de um adeus. Teu rosto, cenário ausente de riso, pintura que o tempo apagou. E o que chamávamos de felicidade, talvez fosse apenas isso: um prelúdio, um suspiro, um vazio. É isso! Até a próxima! Autoria: Luciano Otaciano
Olá, caros leitores e caríssimas leitoras! Como estão? Hoje é dia de poema por aqui. Vem conferir! Poema: Morte Na noite escura, onde o destino incerto paira. A morte caminha, silente e fria. Um véu de mistério que se desenha. E ao partir, leva consigo a vida. Em sua dança macabra, ela se revela. O rosto oculto, a segurança desmancha. Leva consigo toda a dor e a tristeza. Numa eterna despedida que não se alcança. Desperta temor, aviva a reflexão. A morte, soberana, com sua decretação. Um agridoce adeus, um enigma a decifrar. Mas na morte enxergo a lembrança. A celebração do tempo que avança. E surge a certeza de um novo despertar. Pois na morte há também renascimento. O ciclo perpétuo da existência. Onde a alma encontra seu merecimento. E a vida finda se torna transcendência. E assim encaro a morte, sublime transição. Um mergulho na eternidade, numa ilusão. Onde a melancolia se encontra com a esperança. Pois na morte, a vida se eterniza. E nas lembranças, a alma revitaliza. Um últ...